Pernambuco – Sobe para 11 número de mortos em desabamento, 3 pessoas continuam desaparecidas
Bombeiros procuram mãe e dois filhos. Edifício, que estava ocupado mesmo com interdição, desabou no início da manhã da sexta (7) na cidade de Paulista.
O Corpo de Bombeiros confirmou, neste sábado (8), mais três mortes entre as vítimas do desmoronamento do bloco D7 do Conjunto Beira-Mar, no bairro do Janga, no município de Paulista, no Grande Recife. Três pessoas seguem desaparecidas neste segundo dia de buscas entre os escombros: uma mãe e dois filhos.
Uma das mortes confirmadas nesta manhã foi a de Eloá Soares da Silva, de 21 anos. Um casal também foi encontrado morto, mas seus nomes não foram divulgados.
Sete pessoas foram resgatadas sem vida na sexta-feira (7). O jovem Deivison Soares da Silva, de 19 anos, que havia sido levado para o Hospital Miguel Arraes, morreu após uma parada cardiorrespiratória.
Segundo o Corpo de Bombeiros, morreram:
- Maria da Conceição Mendes da Silva, de 43 anos;
- Deivison Soares da Silva, de 19 anos, filho de Maria, morreu no hospital após ser resgatado;
- Um adolescente de 12 anos, que não teve o nome divulgado;
- Um homem de 45 anos, de nome não informado;
- Um jovem de 21 anos, não identificado, retirado sem vida dos escombros;
- Um adolescente de 17 anos;
- Uma menina de 5 anos;
- Um menino de 8 anos;
- Um homem de 40 anos;
- Uma mulher de 37 anos.
Com relação às outras vítimas:
- Três foram resgatadas com vida e foram internadas, sendo duas adolescentes de 15 anos e uma mulher de 65 anos;
- Quatro homens, de 16, 17, 21 e 22 anos, foram encontrados com vida fora da edificação, tiveram ferimentos leves e foram para hospital.
O prédio que desabou estava interditado por ordem judicial desde 2010, segundo a prefeitura. Ele faz parte do Conjunto Beira-Mar e havia sido reocupado de forma irregular em 2012.
O desastre aconteceu às 6h07, na Rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima, no bairro do Janga.
Oito apartamentos desabaram totalmente. Outros quatro foram parcialmente destruídos.
Construído no modelo que é popularmente conhecido como “prédio caixão”, a unidade tinha térreo e três andares. Em cada pavimento, há quatro apartamentos.
Resgates
A primeira pessoa a ser retirada dos escombros foi uma mulher de 65 anos, que foi encaminhada ao Hospital Miguel Arraes. Segundo a unidade de saúde, ela foi submetida a exames, com quadro estável, e foi transferida para o Hospital Português, na Ilha do Leite.
Outra vítima resgatada foi uma adolescente de 15anos. A jovem foi levada para o Hospital da Restauração (HR), no Recife, que informou que a paciente teve fraturas na bacia, passou por exames de imagem, tem quadro de saúde estável e segue internada em observação.
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