Meio Ambiente – Milhares de ‘peixes-pênis’ de 25 cm são encontrados em praia na Argentina

Milhares de 'peixes-pênis' de 25 cm são encontrados em praia na Argentina; vermes marinhos também já foram encontrados na Califórnia Reprodução TV Nativoos

Apesar do nome, eles são ‘vermes marinhos’ de águas frias e podem chegar a 30 centímetros de comprimento

Milhares de “peixes-pênis” de 25 centímetros apareceram em uma praia na Argentina após uma tempestade ter atingido a região nesta segunda-feira. Conhecidos formalmente como Urechis unicinctus, eles são “vermes marinhos” de águas frias e podem chegar a 30 centímetros.

Milhares de ‘peixes-pênis’ foram encontrados em praia na Argentina — Foto: Reprodução TV Nativoos

Com formato cilíndrico, possuem parentesco com nematoides como as lombrigas, além de artrópodes, como os insetos e aracnídeos. Apesar da aparência, eles são muito procurados na Ásia. Pescadores locais costumam se aglomerar nas praias pra coletá-los, já que servem como uma boa isca — e atraem principalmente o peixe robalo.

Muitos desses vermes também já foram encontrados em uma praia na Califórnia em 2019, e grupos menores foram vistos historicamente nas costas argentinas. Os peixes-pênis costumam se enterrar na areia, mas tempestades e ondas no oceano podem levá-los para a terra.

Evidências fósseis identificaram que esta criatura existe há 300 milhões de anos, sendo que um único Urechis unicinctus pode viver até 25 anos. Por terem uma elevada concentração de aminoácidos, eles costumam ser consumidos crus na Ásia. São vendidos ainda vivos em mercados da região, e seu sabor é descrito como “suave”.

Na Coreia do Sul, a iguaria é conhecida como “gaebul” e pode ser comida crua ou com um tempero simples composto por sal, óleo de gergelim e pimenta. Os vermes se alimentam de detritos orgânicos que ficam depositados no fundo do mar, e não oferecem perigo para os humanos.

Devido ao seu formato semelhante ao pênis, alguns acreditam que a carne dele contenha propriedades afrodisíacas. No entanto, a crença não possui evidência científica.

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Fonte: O Globo