Estado de Calamidade Pública é decretado no RS por conta de chuvas históricas
Os recentes temporais no Rio Grande do Sul têm causado um cenário de devastação sem precedentes, com um trágico saldo de 11 mortos, 21 desaparecidos e 11 feridos, afetando mais de 100 cidades. Em resposta a essa crise, o governo estadual decretou estado de calamidade pública nesta quarta-feira (1º), reconhecendo a gravidade dos “eventos climáticos de chuvas intensas”. Essa medida, anunciada por meio de uma edição extra do Diário Oficial do Estado, destaca a magnitude dos danos causados por chuvas torrenciais, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais, classificados como desastres de Nível III devido aos prejuízos elevados.
Com a entrada em vigor do decreto, órgãos e entidades da administração pública estadual estão mobilizados para prestar apoio à população nas áreas afetadas. Ademais, a gestão pública estadual estará receptiva a solicitações semelhantes por parte dos municípios, as quais serão avaliadas e homologadas pelo Estado. O decreto terá vigência por 180 dias, conforme informado pelo governo do Rio Grande do Sul.
Em uma entrevista coletiva realizada em Porto Alegre, ontem, o governador Eduardo Leite expressou preocupação, afirmando que os temporais representam “o maior desastre do estado”. Ele comparou a situação com as tragédias ocorridas em 2023 e reconheceu a dificuldade de resgatar todas as pessoas afetadas. Os números alarmantes divulgados pela Defesa Civil revelam a gravidade da situação, com milhares de desalojados e desabrigados, além de relatos de vítimas fatais, como o caso de uma adolescente de 17 anos encontrada após um deslizamento de terra em Santa Maria.
Em uma entrevista coletiva realizada em Porto Alegre, o governador Eduardo Leite expressou preocupação, afirmando que os temporais representam “o maior desastre do estado”. Ele comparou a situação com as tragédias ocorridas em 2023 e reconheceu a dificuldade de resgatar todas as pessoas afetadas. Os números alarmantes divulgados pela Defesa Civil revelam a gravidade da situação, com milhares de desalojados e desabrigados, além de relatos de vítimas fatais, como o caso de uma adolescente de 17 anos encontrada após um deslizamento de terra em Santa Maria.
Diante dos danos e das dificuldades operacionais decorrentes das chuvas incessantes, o governador solicitou que os residentes das áreas afetadas busquem abrigo em locais seguros, já que as forças de segurança têm enfrentado obstáculos para realizar os resgates. Como medida preventiva, o governo estadual anunciou a suspensão das aulas na rede pública estadual na quinta (2) e sexta-feira (3) em todo o Rio Grande do Sul.
O cenário de crise levou o governador a solicitar ajuda federal com urgência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora a Força Aérea tenha enviado helicópteros para auxiliar nas operações de resgate, as condições climáticas adversas têm dificultado os esforços de socorro. O presidente Lula comprometeu-se a visitar o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (2) para avaliar de perto a situação.
Além dos danos humanos e materiais, o estado enfrenta o risco iminente de rompimento da barragem Quatorze de Julho, na Serra. Eduardo Leite alertou para a possibilidade de um desastre caso as chuvas persistam, afetando municípios como Cotiporã, São Valentim, Santa Bárbara, Santa Teresa e Muçum. O governo já possui um plano de evacuação da região para lidar com essa ameaça em potencial.
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