Economia – vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Eduardo Aroeira, acredita em juros mais baixos a partir de abril
o mercado imobiliário vem sofrendo muito com os juros altos dos últimos anos.
A casa própria é um dos maiores sonhos do brasileiros, que, na sua maioria, compram imóvel com financiamento. A redução da taxa Selic pelo Banco Central é a grande aposta para a retomada das vendas e dos projetos novos em 2024,
A Construção tem tudo para deslanchar em 2024. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado no ano passado, pode gerar um grande pacote de obras e tudo indica que começarão as primeiras construções do Minha Casa Minha Vida, que foi relançado. Mas a grande notícia veio em novembro, quando não houve aumento no juro nos Estados Unidos. Caso o banco central norte-americano aumentasse o juro, talvez o Banco Central daqui tivesse dificuldade para reduzir a nossa taxa, com impacto no financiamento imobiliário. Juro é o valor que se paga ao banco. Com ele mais baixo, a prestação do tão sonhado imóvel cabe no bolso.
Alguns bancos já iniciaram a redução da taxa de juros, mas muito timidamente. Acredito que o segundo semestre de 2024 já será bem diferente, com um mercado imobiliário bem aquecido em todo o país.
O governo deverá conseguirá ampliar o Minha Casa Minha Vida para a classe média, que são tipos de MCMV. O primeiro é para famílias mais necessitadas, com prestação muito baixinha. O outro tem o FGTS como fundo financiador e recebe uma remuneração por esse empréstimo. Já é para família com renda de R$ 1,2 mil a uns R$ 7 mil, então pega apartamentos de até R$ 350 mil. O governo pensou em aumentar para pegar até R$ 12 mil, mas o cobertor é curto. A discussão está em andamento e pode se ajustar com a redução do juro.
Fonte? GZH
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