Cultura – Festival de Cinema de Gramado: Melhor Filme vai para “Mussum – O Filmis”

Na categoria de Melhor Longa Gaúcho, o vencedor foi "Hamlet", de Zeca Brito. Este filme, que aborda protestos estudantis a partir do Instituto de Educação de Porto Alegre, levou também Melhor Diretor, Montagem, Fotografia e Ator para Frederico Restori. O prêmio de Melhor Documentário foi para "Anhangabaú", de Lufe Bollini (SP). O filme retrata a resistência de guaranis para preservar sua aldeia, que fica nos arredores da cidade de São Paulo, e grupos artísticos que lutam por moradia e utilização do espaço público. Neste ano, o evento dividiu a premiação em dois dias, ficando o sábado só com os longas-metragens. Os troféus para os curtas brasileiros foram entregues na sexta-feira à noite. Em uma entrevista coletiva realizada neste sábado, a presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk, anunciou a data da próxima edição: 9 a 17 de agosto de 2024. Entre as marcas desta 51ª edição Festival de Cinema de Gramado está a homenagem a mulheres que trabalham à frente ou atrás das câmeras. Foram homenageadas as atrizes Léa Garcia com o Troféu Oscarito, que morreu de infarto no dia em que receberia a distinção, e também Laura Cardoso, que recebeu a homenagem nesta sexta-feira. Ingrid Guimarães recebeu o Troféu Cidade de Gramado na quinta. Na sexta, Lucy Barreto foi laureada com o Troféu Eduardo Abelin e Alice Braga recebeu o Kikito de Cristal. CONHEÇA OS PRÊMIOS DO 51º FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO: - Longas-metragens Brasileiros Melhor Filme: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane Melhor direção: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu” Melhor ator: Aílton Graça, por “Mussum, O Filmis” Melhor atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia” Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “Tia Virgínia” Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu” Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu” Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis” Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia” Melhor Atriz Coadjuvante: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis” Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis” Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia” Prêmio especial do júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu” Menção Honrosa: Vera Valdez, por “Tia Virgínia” Menção Honrosa: Martin Macias Trujillo, por “Mussum, O Filmis” Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane - Prêmio SEDAC/IECINE de Longas-metragens Gaúchos Melhor filme: “Hamlet”, de Zeca Brito Melhor direção: Zeca Brito, por “Hamlet” Melhor ator: Fredericco Restori, por “Hamlet” Melhor atriz: Carol Martins, por “O Acidente” Melhor roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente” Melhor fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet” Melhor direção de arte: Richard Tavares, de “O Acidente” Melhor montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet” Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto” Melhor trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto” Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues - Longa-metragem Documental Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini - Curtas-metragens Brasileiros Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, por “Sabão Líquido” Melhor Trilha Musical: Mano Teko e Aquahertz, por “Yãmî-Yah-Pá” Melhor Direção de Arte: Felipe Spooka e Jacksciene Guedes, por “Casa de Bonecas” Melhor Montagem: Luiza Garcia, por “Camaco” Melhor Roteiro: Fabiano Barros e Rafael Rogante, por “Ela Mora Logo Ali” Melhor Fotografia: Morzanel Iramari, por “Mãri-Hi – A árvore do Sonho” Melhor Atriz: Agrael de Jesus, por “Ela Mora Logo Ali” Melhor Ator: Phillipe Coutinho, por “Sabão Líquido” Prêmio Especial do Júri: “Mãri-Hi – A Árvore do Sonho” Menção Honrosa: “Cama Vazia”, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet Melhor Curta Júri da Crítica: “Camaco”, de Breno Alvarenga Melhor Filme pelo Júri Popular: “Ela Mora Logo Ali’, de Fabiano Barros e Rafael Rogante Melhor Direção: Mariana Jaspe, por “Deixa” Melhor Filme: “Remendo”, de Roger Ghil Prêmio Canal Brasil de Curtas: “Yãmî-Yah-Pá”, de Vladimir Seixas - Mostra de Filmes Universitários Melhor filme: Cabocolino, de João Marcelo./Reprodução TV Nativoos

Produção ganhou seis Kikitos, incluindo melhor ator e júri popular; “Tia Virgínia” levou cinco

A premiação dos longas-metragens em competição no 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado ocorreu no Palácio dos Festivais na noite deste sábado. O grande vencedor na categoria de Longa-metragem brasileiro foi “Mussum – O Filmis”. Ao receber o troféu, o diretor Silvio Guindane relembrou sua trajetória e disse: “O cinema me salvou. A arte salva”. Ao todo, a produção ganhou seis Kikitos: Melhor Filme, Melhor Ator para Ailton Graça, Melhor Atriz Coadjuvante para Neusa Borges, Melhor Ator Coadjuvante para Yuri Marçal, Melhor Trilha Musical para Max de Castro e Melhor Filme pelo Júri Popular.

Outro filme em destaque foi “Tia Virgínia”, que levou cinco troféus: Melhor Roteiro, Melhor Atriz para Vera Holtz, Melhor Direção de Arte, Desenho de Som e Júri da Crítica. O diretor, Fábio Meira, disse que se inspirou em suas tias para escrever a história.

Na categoria de Melhor Longa Gaúcho, o vencedor foi “Hamlet”, de Zeca Brito. Este filme, que aborda protestos estudantis a partir do Instituto de Educação de Porto Alegre, levou também Melhor Diretor, Montagem, Fotografia e Ator para Frederico Restori.

 O prêmio de Melhor Documentário foi para “Anhangabaú”, de Lufe Bollini (SP). O filme retrata a resistência de guaranis para preservar sua aldeia, que fica nos arredores da cidade de São Paulo, e grupos artísticos que lutam por moradia e utilização do espaço público.

Neste ano, o evento dividiu a premiação em dois dias, ficando o sábado só com os longas-metragens. Os troféus para os curtas brasileiros foram entregues na sexta-feira à noite.

Em uma entrevista coletiva realizada neste sábado, a presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk, anunciou a data da próxima edição: 9 a 17 de agosto de 2024.

Entre as marcas desta 51ª edição Festival de Cinema de Gramado está a homenagem a mulheres que trabalham à frente ou atrás das câmeras. Foram homenageadas as atrizes Léa Garcia com o Troféu Oscarito, que morreu de infarto no dia em que receberia a distinção, e também Laura Cardoso, que recebeu a homenagem nesta sexta-feira.

Ingrid Guimarães recebeu o Troféu Cidade de Gramado na quinta. Na sexta, Lucy Barreto foi laureada com o Troféu Eduardo Abelin e Alice Braga recebeu o Kikito de Cristal.

CONHEÇA OS PRÊMIOS DO 51º FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO:

– Longas-metragens Brasileiros
Melhor Filme: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane
Melhor direção: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor ator: Aílton Graça, por  “Mussum, O Filmis”
Melhor atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia”
Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “Tia Virgínia”
Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia”
Melhor Atriz Coadjuvante: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis”
Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia”
Prêmio especial do júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu”
Menção Honrosa: Vera Valdez, por “Tia Virgínia”
Menção Honrosa: Martin Macias Trujillo, por “Mussum, O Filmis”
Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira
Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane

– Prêmio SEDAC/IECINE de Longas-metragens Gaúchos
Melhor filme: “Hamlet”, de Zeca Brito
Melhor direção: Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor ator: Fredericco Restori, por “Hamlet”
Melhor atriz: Carol Martins, por “O Acidente”
Melhor roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente”
Melhor fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor direção de arte: Richard Tavares, de “O Acidente”
Melhor montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet”
Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto”
Melhor trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto”
Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues

– Longa-metragem Documental
Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini

– Curtas-metragens Brasileiros
Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, por “Sabão Líquido”
Melhor Trilha Musical: Mano Teko e Aquahertz, por “Yãmî-Yah-Pá”
Melhor Direção de Arte: Felipe Spooka e Jacksciene Guedes, por “Casa de Bonecas”
Melhor Montagem: Luiza Garcia, por “Camaco”
Melhor Roteiro: Fabiano Barros e Rafael Rogante, por “Ela Mora Logo Ali”
Melhor Fotografia: Morzanel Iramari, por “Mãri-Hi – A árvore do Sonho”
Melhor Atriz: Agrael de Jesus, por “Ela Mora Logo Ali”
Melhor Ator: Phillipe Coutinho, por “Sabão Líquido”
Prêmio Especial do Júri: “Mãri-Hi – A Árvore do Sonho”
Menção Honrosa: “Cama Vazia”, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet
Melhor Curta Júri da Crítica: “Camaco”, de Breno Alvarenga
Melhor Filme pelo Júri Popular:  “Ela Mora Logo Ali’, de Fabiano Barros e Rafael Rogante
Melhor Direção: Mariana Jaspe, por “Deixa”
Melhor Filme: “Remendo”, de Roger Ghil
Prêmio Canal Brasil de Curtas: “Yãmî-Yah-Pá”, de Vladimir Seixas

– Mostra de Filmes Universitários
Melhor filme: Cabocolino, de João Marcelo.