Condenada pela morte do menino Bernardo é encontrada sem vida na prisão

Edelvênia Wirganovicz tinha sinais de enforcamento, segundo a Susepe
Uma das condenadas pela morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, Edelvênia Wirganovicz, de 51 anos, foi encontrada sem vida na prisão, em Porto Alegre, nesta terça-feira. Segundo a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), a apenada tinha sinais de enforcamento.
Ela cumpria pena definida no julgamento sobre o assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, em abril de 2014, no município de Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul.
Edelvânia era amiga de Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo. À época, ela admitiu o crime e indicou onde a criança havia sido enterrada.
No momento, a mulher estava cumprindo o regime semiaberto após ter a prisão domiciliar revogada em fevereiro de 2025. Ela foi condenada a 22 anos e 10 meses de reclusão por delitos de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Veja a nota da Susepe
“A Polícia Penal informa que a apenada Edelvania Wirganovicz, que cumpria pena no regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, foi encontrada sem vida durante a tarde desta terça-feira (22).
Ela foi encontrada com sinais de enforcamento e os indícios preliminares apontam para que a própria apenada tenha cometido o ato. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias foram acionados para investigar o fato e as causas do óbito. A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário também acompanha a apuração do caso.”
Relembre o caso
Bernardo Boldrini tinha 11 anos quando desapareceu, em Três Passos, no dia 04 de abril de 2014. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova vertical em uma propriedade às margens do rio Mico, na cidade vizinha, Frederico Westphalen. No mesmo dia, o pai, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini, foram presos. Também foram presos a amiga de Graciele, Edelvania Wirganovicz e Evandro Wirganovicz.
Graciele foi condenada a 34 anos e 7 meses de prisão por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. Até o momento, ela cumpriu 13 anos e 8 meses de reclusão. Leandro foi condenado a pena de 31 anos e 8 meses de reclusão; Edelvania foi condenada a 22 anos e 10 meses; e Evandro cumpriu 9 anos e 6 meses de reclusão.
Fonte: Correio do Povo
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