Como o Litoral Norte se prepara para ciclone extratropical na região entre esta quarta e quinta

Ventos de 100 a 120 quilômetros por hora podem atingir a região na próxima madrugada, segundo MetSul Meteorologia
O presidente da Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte) e prefeito de Imbé, Ique Vedovato, disse nesta quarta-feira que a preparação da região para o ciclone extratropical que deve estar próximo da região entre a madrugada e a manhã desta quinta-feira, de acordo com a MetSul Meteorologia, é na realidade um estado de alerta.
“O que a gente pode fazer é ficar em alerta e tentar com a estrutura que cada um tem, ajudar se for preciso e alertar a população. Mas é uma coisa difícil de se prever. A gente não sabe se vai acontecer, nem onde, nem de que forma e que consequência terá, mas está todo mundo de alerta. Sabemos que nunca é feito o suficiente para podermos dizer que não vai acontecer de novo”, afirmou ele.
“Daqui para a frente, os eventos climáticos extremos vão ser muito mais frequentes. Estamos acostumando a viver com aquilo que antigamente a gente se assustava, e hoje passa a ser comum, mesmo que não normal. Existe uma tendência que que o litoral, que já sofreu com alguns eventos climáticos, venha a tê-los de maneira mais efetiva e frequente no futuro. Qual o tipo de preparo que a gente tem para um evento climático que a gente não controla?”. A CEEE Equatorial, concessionária que atende à totalidade do Litoral Norte, também emitiu um aviso para a região.
Em fevereiro, Imbé foi devastada por outra tempestade, com ventos de 140 quilômetros por hora, e da qual até hoje não se recuperou completamente, diz o prefeito. O telhado do ginásio da Escola Municipal Norberto Martinho Cardoso, em Nova Nordeste, que caiu na ocasião, ainda não foi recomposto. Em outras escolas, há licitações em aberto para reformas mais efetivas, segundo ele. A Defesa Civil Estadual, há cerca de três meses, instalou um escritório local junto ao 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), em Osório. “É uma pequena estrutura a nível de orientação, mas não há muito o que fazer. Se tiver de encher o rio, vai encher”.
Conforme a MetSul, entre o final desta quarta e as primeiras horas da quinta, o ciclone de forma de maneira compacta em tamanho e intensa pela velocidade do vento, logo a leste da área entre os municípios de Mostardas e Tramandaí, e deve se afastar gradualmente durante a quinta-feira. Há modelos também que o colocam a 200 a 300 quilômetros da faixa costeira. Outros, como do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), indicam a possibilidade de ventos de 100 a 120 quilômetros por hora tanto nesta região quanto no norte da Lagoa dos Patos.
Fonte: Correio do Povo
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