Clima – Porto Alegre tem Inundação no extremo Sul e deixa Orla do Lami sem acessos
Água tomou conta do Beco do Pontal, atingindo casas e pátios
Não é possível acessar a Orla do Lami neste sábado. A cheia do Guaíba somada à força do vento lançou ondas em direção às casas, que voltaram a ser invadidas por água. O novo alagamento chegou a atingir pelo menos três quarteirões na localidade.
Ondas invadem calçadão de Ipanema, na zona Sul de Porto Alegre
Ponto mais afetado na avenida Guaíba é o trecho entre as ruas Pirajá e Osvaldo Cruz
O fluxo de pessoas ensaia uma retomada em meio a inundações que atingem a Orla de Ipanema, na zona Sul de Porto Alegre. Na manhã deste sábado, não mais do que 15 pessoas arriscavam caminhar no calçadão, que é invadido pelo Guaíba em cerca de quatro trechos.
A água também voltou a encobrir toda a faixa de areia e os bancos da praia. O alagamento ainda atinge parte da avenida Guaíba, o que dificulta a passagem de veículos de pequeno porte.
Ventos sul e oeste sopram com força, mantêm a água represada nas vias e tornam o Guaíba revolto, com ondas baixas, mas intensas, que se espelham em série através do pavimento.
A aposentada Catarina Christi, de 73 anos, tentava caminhar no calçadão, ao mesmo tempo em que precisava se esquivar de poças. Ela explica que questões de saúde física e mental foram as principais motivações para enfrentar o clima adverso.
“Se eu ficasse em casa, estaria apenas comendo e assistindo televisão. A mente e o corpo pedem por exercício físico. Por isso me obriguei a fazer essa caminhada, mesmo que as condições não sejam as melhores”, disse a aposentada, enquanto atravessava o calçadão para fugir de uma onda.
O ponto mais afetado na avenida Guaíba é o trecho entre as ruas Pirajá e Osvaldo Cruz. Ali, uma poça de quase dez metros se formou e está em expansão, alimentada por ondas que atravessam a orla.
Outro trecho alagado na avenida Guaíba é a esquina com a rua Leblon. A área é uma soma do acúmulo da inundação com bueiros extravasados.
A maior parte do comércio permanece de portas fechadas desde o início de maio. O local ainda tem paisagem semelhante a cenário de guerra, com portões destruídos, janelas estilhaçadas, e escombros de residências.
Fonte: Jornal Correio do Povo
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