Clima – Eduardo Leite defende que Estado deve cuidar dos sistemas de contenções, mas pede recursos
Governador ressaltou que pediu para que o governo do Estado centralize o gerenciamento, porém, que anúncio ainda estava sendo alinhado
Um dia após o ministro da Casa Civil, Rui Costa afirmar que a modernização e criação de sistemas de proteção contra enchentes deve ficar sob tutela do Estado, o governador Eduardo Leite (PSDB) esclareceu que o Executivo gaúcho pede essa demanda. Ao mesmo tempo, ponderou a necessidade de recursos para tal aplicação.
“Temos que cuidar que os sistemas de proteção sejam fortes e robustos, devidamente mantidos, para que situações como essa não se repitam”, pontuou o governador.
Leite ressaltou que antes de o governo federal fazer a sinalização para que isso ficasse sob responsabilidade do Estado, o Executivo já reivindicou essa demanda. “O governo quer, mas para o governo fazer eu vou precisar que me deem condições”, afirmou. Em coletiva no dia anterior, Rui Costa garantiu que o governo federal fará o aporte dos valores necessários, assim como a contratação de um estudo para avaliar as condições do Estado como um todo.
A manifestação foi seguida ainda por uma observação, que segundo ele é a diferença no modo de trabalho entre as gestões, no caso do governo do Estado e do governo Federal. “A minha forma de trabalhar é diferente. Eu prefiro acertar as coisas primeiro e depois a gente anuncia. E, eventualmente, fazem anúncios sobre intenções antes”, enfatizou.
Após, ressaltou que o governo do Estado deve atuar sobre uma área que não estava antes, que “é o de gerenciar e monitorar, ter capacidade de fiscalização, acompanhamento para sistemas de proteção contra cheias nos municípios”.
Mapa reunirá informações
A manifestação de Leite foi feita durante encontro com jornalistas, no qual ele detalhou as ações do governo do Estado no enfrentamento da catástrofe climática que assolou o Rio Grande do Sul no último mês.
Na mesma oportunidade, ele mostrou uma nova ferramenta que deverá torna-se pública na qual estão reunidas informações sobre o impacto da tragédia, assim como o georeferenciamento da abrangência e danos. O chamado MUPRS – Mapa Único – Plano Rio Grande é um sistema integrado de mapeamento das áreas diretamente atingidas pelos eventos meteorológicos deste ano. Ele é formado por meio de imagens de satélite.
Fonte: Jornal Correio do Povo
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