Clima – Aulas são suspensas na rede estadual em todo o RS; siga as últimas informações sobre o ciclone extratropical

Estragos em sede da Cotrisal, na Região Noroeste Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal

Em novo boletim, Defesa Civil registra estragos causados pelo ciclone em 14 municípios gaúchos

Cidades foram atingidas por granizo, vendavais, inundações e alagamentos

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul contabiliza 14 municípios com estragos pelo mau tempo. O comunicado, divulgado na tarde desta quarta-feira, passa a incluir cidades atingidas por vendavais, inundações e alagamentos, além da queda de granizo, já registrada na madrugada. Pela manhã, o boletim indicava oito municípios atingidos.

A região mais afetada pelo granizo foi o Vale do Rio Pardo, onde Arroio do Tigre, Candelária, Encruzilhada do Sul, Passa Sete, Sobradinho e Vera Cruz registraram danos. Sobradinho e Vera Cruz já elaboraram decretos de situação de emergência.

Também são contabilizados estragos em Derrubadas, no Norte; Boa Vista do Cadeado, Joia e Porto Lucena, no Noroeste; e Ibarama, na Serra.

A Defesa Civil de Sede Nova, na Região Noroeste, reportou a ocorrência de vendaval. Uma unidade da Cooperativa Tritícola Sarandi (Cotrisal) foi parcialmente destelhada (veja as fotos acima).

Em Não-Me-Toque, no Norte, duas pontes foram cobertas por água e duas escolas foram atingidas por alagamentos. Na mesma região, em Panambi, o Rio Fiúza transbordou, provocando inundação em parte da cidade.

Estado de alerta

O governo do Estado divulgou um vídeo em que o governador em exercício, Gabriel Souza, informa que todas as equipes da Defesa Civil seguem monitorando “todo o processo de ciclone que está atingindo o Rio Grande do Sul nesses dias”.

Um dos pontos destacados foi a necessidade da população atentar para os alertas oficiais sendo emitidos. A recomendação é que os moradores de áreas de risco busquem as casas de amigos e parentes ou abrigos disponibilizados pelas prefeituras.

— As regiões metropolitana de Porto Alegre, do Vale do Taquari, do Vale do Rio Pardo, do Vale do Paranhana, do Vale do Rio do Sinos, mais a Serra Gaúcha e o Litoral Norte são áreas de preocupação. Em função da sequência de eventos que tivemos ao longo do ano nessas regiões, a terra está muito úmida, favorecendo deslizamentos de terra e queda de barreiras — explica o subchefe da Casa Militar e Proteção e Defesa Civil do RS, Coronel Marcus Vinícius Gonçalves Oliveira.

Situação de Emergência

A prefeitura de Sobradinho, no Vale do Rio Pardo, editou um decreto de situação de emergência para agilizar a contratação de serviços para recuperação dos estragos. Foram 2.160 residências atingidas por granizo, tanto na área urbana quanto na zona rural.

Uma das medidas adotadas emergencialmente foi a distribuição de lonas para os moradores que procuraram a prefeitura. Telhas também estão sendo adquiridas. Segundo o prefeito Armando Mayerhofer, algumas famílias precisaram deixar suas casas devido aos danos e estão sendo acolhidas no salão comunitário da Igreja Nossa Senhora dos Navegantes:

— A gente tá dando um auxílio para que essas famílias possam ter um local tranquilo, pelo menos, até terem a cobertura feita dessas casas”, relatou o prefeito. “Mas se nós tivermos a confirmação de ventos fortes nas próximas horas as lonas que distribuímos não vão resistir e as casas vão ficar descobertas novamente

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Fonte: GZH