Cavalgada do Mar chegou ao fim no dia de ontem(17) em Torres, veja a passada por Tramandaí e Imbé


Trajetória teve início no sábado passado no PTG Túnel Verde, em Balneário Pinhal, na seguunda feira (13) o grupo foi recepsionado pelo prefeito Gauto em Tramandaí e na sequência se deslocaram para Imbé.

Centenas de tradicionalistas que integram a 37ª Cavalgada do Mar chegaram a Imbé na manhã desta segunda-feira (13). Eles ficaram acampados no Parque Municipal de Eventos até a próxima quarta-feira (15), quando partiram em direção a Capão da Canoa. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, Desporto e Cultura (SETURDEC) apoia a atividade. O titular da pasta, Fagner Guiner, organizou na noite um jantar baile aberto à comunidade. “Também realizamos o tradicional jantar festivo”, lembra o secretário.

Após uma semana de caminhada, a Cavalgada do Mar chegou ao final nesta sexta-feira, no Parque do Balonismo, em Torres. A trajetória teve início no sábado passado no PTG Túnel Verde, parque de rodeios do Balneário Pinhal, e passou ainda por Tramandaí, Imbé, Capão da Canoa e Arroio do Sal, antes de seu encerramento, num percurso total de 280 quilômetros. O tradicional evento, que teve a sua 37ª edição, não foi realizado em 2021 e 2022 por causa da pandemia do Coronavírus, e contou no total com 350 cavalarianos. 

Quando eles chegaram com seus cavalos no destino, muitas pessoas esperavam pela  passagem na beira da praia, apesar da forte ventania e do tempo nublado. “É muito lindo”, elogiou Andréa Tumelero, de Bento Gonçalves, e que estava em Torres com a família. “A gente fica ansiosa esperando a passagem deles, e quando chegam, é de encher os olhos”, completou ela, que ficou mais de uma hora em Torres, aguardando a passagem dos cavalarianos, muito aplaudidos pelo público.

A cavalgada tinha a expectativa de contar com 700 participantes, mas arrancou com 350 cavalarianos, e terminou com 170. Mas isso não tirou o entusiasmo dos organizadores. O coordenador  Paulo Marques afirmou ter ocorrido algumas dificuldades no planejamento. “Tivemos algumas dificuldades no planejamento do evento, pois não sabíamos com quantos cavalarianos poderíamos contar, se 30 ou 300 ou 3 mil, mas no final tudo acabou bem”, comemorou. Ele disse, ainda, que este retorno às atividades depois de dois anos foi fenomenal. 

“A Covid nos separou, nos afastou, e para nós, que gostamos de conviver foi muito ruim. Mas o amor pelas coisas da nossa terra, nossa cultura foi mais forte”, disse. “Temos de valorizar sempre nosso tradicionalismo. E nós estamos aqui de volta. A cavalgada mostra nosso amor pelas coisas da nossa terra e está mais viva do que nunca”, garantiu ele, que já está pensando na cavalgada de 2024. “Se algum dia não aparecer ninguém para organizar, alguém certamente vai tomar as rédeas, chamar um, bando de loucos e manter viva esta chama”, disparou Marques. 

Conforme a veterinária Larissa Anelo, que acompanhou todo o trajeto, cuidando do bem-estar dos animais, o fato é comum. “Muitos vão deixando a carreata conforme vão chegando em suas cidades. E esta parte final, no trajeto entre Arroio do Sal e Torres é a mais puxada para todos. Aí a dispersão é natural”, finalizou. 

Se inscreva em nosso canal do youtube.com/@tvnativoos, curta nossa página no facebookinstagram e veja nossa programação ao vivo pelo canal 6 da Claro Net ou pelo portal tvnativoos.com.br.

No mês de março a TV Nativoos está programando muitas novidades na área de comunicação!