Inter sofre para ganhar de 1 a 0 do Metropolitanos pela Libertadores
Colorado jogou os 90 minutos, mais os acréscimos dentro do campo do adveresário
O Inter conseguiu a vitória do desabafo sobre o Metropolitanos, nesta terça-feira, no Beira-Rio. Foi um jogo de domínio total, mas de muita frustração acumulada. Alemão tirou o grito de gol da torcida já nos acréscimos e aliviou um pouco da pressão que ronda a Padre Cacique. Apenas 1 a 0, mas um placar mínimo essencial na campanha da Libertadores.
Com o resultado, o Inter lidera o Grupo B com quatro pontos. Ainda aguarda a partida entre Nacional e Independiente Medellin; enquanto o Metropolitanos está na lanterna, sem pontuar.
Domínio sem pontaria
A primeira etapa foi de controle total e desperdício colorado. O Inter manteve a posse de bola e até foi criativo, com inúmeras chances de ir às redes. A pontaria, contudo, faltou, em meio à pressão por resultado.
Logo aos quatro minutos, Pedro Henrique deu uma meia-lua no marcador e cruzou com perigo na área. O goleiro catou mosca e Alan Patrick teve a chance, mas chutou o chão junto com a bola, em tiro de meta.
Com as linhas adiantadas, o Inter retomava a posse rápido e ainda complicava a vida do goleirão Schiavone e dos zagueiros Ferro e Gruezo. Aos 8, entretanto, um contra-ataque obrigou Keiller a trabalhar. Mercado errou o bote e Vargas saiu na cara do gol. Por sorte, o chute foi fraco e o goleirão fechou o ângulo para defender.
A resposta do Inter tinha de ser gol. Não foi pelo capricho do travessão. Wanderson recebeu na linha de fundo, cortou para dentro e disparou um míssil, que estourou no travessão e quicou no chão antes de sair. Pedro Henrique deu seguimento e desabou num toque do goleiro, mas a arbitragem já marcava impedimento.
O Colorado respirou um pouco, e chegou a tomar vaias pelos espaços concedidos ao Metropolitanos. Teve que acordar aos 15. Cova tabelou com Flores e a bola foi para a área do Inter. René tirou para a lateral. Depois da cobrança, Cermeño tentou a bomba de longe, mas Keiller defendeu.
Aos 20, o até então discreto Luiz Adriano teve sua primeira oportunidade. Ele recebeu de Alan Patrick, tinha pouco ângulo e foi para o chute, que saiu em tiro de meta.
Só que o Metropolitanos voltou a levar perigo e tirar um pouco mais de paciência da torcida colorada. Aos 27, Vargas deixou René pelo caminho e serviu Larotonda na frente da área. Veio o chute com muito efeito, que passou raspando o poste esquerdo.
No contragolpe do Inter a bola não entrou por capricho, novamente. Baralhas conseguiu o passe com muito esforço, Igor Gomes driblou dois e centralizou. Com o gol todo aberto, Wanderson carimbou o zagueiro Ferro. Aos 33, Schiavone salvou o que seria o gol de Luiz Adriano. Wanderson cruzou na pequena área, o centroavante fez um cabeceio tecnicamente perfeito, mas o goleirão achou um jeito de tirar para escanteio no canto direito.
A última chance da etapa veio em combinação de Igor Gomes e Pedro Henrique. O lateral recebeu dentro da área, tentou o chute cruzado, mas saiu desviado em novo tiro de meta. Os aplausos se misturaram com vaias na ida para o vestiário.
Sofrimento até o fim
O segundo tempo foi mais cadenciado, com a mesma insistência do Inter pelo gol, mas sem toda aquela pressão. De Pena entrou no lugar de Johnny e quase deu a resposta no primeiro minuto. Ele foi acionado na área, bateu de primeira, no giro, e Schiavone teve que pegar em dois tempos. Mano também lançou Thauan Lara e Campanharo, nos lugares de Baralhas e Igor Gomes.
Chances efetivas só apareceram de novo aos 15 minutos. E foram várias no mesmo lance! Foram umas cinco chances de bate e rebate nos domínios venezuelanos. Thauan Lara teve a melhor delas. Recebeu na marca penal, com toda a meta aberta e o goleiro caído. Na hora do chute, contudo, não olhou e carimbou o zagueiro Ferro. No último rebote Alan Patrick chutou com novo desviou em escanteio.
Aos 18, mais frustração do Inter. De Pena recebeu na meia-lua, enquadrou o corpo e chutou com toda qualidade. A bola saiu do goleiro, parecia que ia entrar, mas explodiu na trave direita. Em seguida, Mano sacou Luiz Adriano, muito vaiado, para entrada de Alemão.
E o centroavante foi às redes, só que o VAR anulou. Wanderson dividiu com o goleiro Schiavone e a bola sobrou para Alemão fazer o 1 a 0. Só que o goleiro levou um pisão no começo do lance, que parou a jogada. Alemão tentou de novo aos 32. O centroavante se atirou de peixinho, mas a zaga desviou para escanteio.
O burburinho começava a virar vaia, já nos acréscimos da partida, quando o desabafo veio. Thauan Lara tentou cruzar, a bola voltou. Lucca, que tinha entrado há pouco, recuperou e fez o passe para Alemão. Passe apertado, mas o centroavante dividiu, recuperou e bateu todo atrapalhado, na raça, para chegar às redes. Goleada de 1 a 0, festa no Beira-Rio.
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