Governador do RS anuncia efetivo dobrado da polícia para patrulhar escolas
Eduardo Leite detalhou que 1,7 mil policiais estarão nas ruas para garantir presença próxima às instituições
No início da noite de quarta-feira, no Palácio Piratini, o Governador Eduardo Leite, ao lado do secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, e da secretária da Educação, Raquel Teixeira, afirmou que o Estado liberou a contratação por horas-extras de policiais para poder dobrar o efetivo ao longo dos próximos dias. “Isso será focalizado na patrulha escolar. Serão mais de 1.700 policiais adicionais nas ruas, garantindo presença próxima às instituições”, declarou.
Eduardo Leite também reforçou a importância da atenção dos pais nesse momento. “Precisamos das famílias, pois essas situações não acontecem do nada. É preciso observar os comportamentos dos filhos. Ver com quem estão conversando, o que acessam na internet. O que carregam nas mochilas e guardam nos quartos. Vamos intensificar a comunicação e mobilizar a sociedade”, afirmou.
O governador também ressaltou que o grupo de inteligência do governo do Estado está atuando de forma transversal no combate as informações falsas que circulam na Internet e que todas as denúncias são investigadas. Ele também destacou que a mobilização de todos é fundamental para que os responsáveis por essas divulgações sejam identificados. Está sendo encaminhada a contratação de softwares e plataformas de ponta para fazer a detecção de movimentações suspeitas nas redes sociais.
Campanhas de comunicação também serão intensificadas para que a população utilize os canais de denúncia do governo. Eduardo Leite afirmou que “O 190 é o botão de pânico. É o canal para denúncias de ações que estão ocorrendo. As denúncias de situações suspeitas devem ser registradas no 181”, ressaltou. Outra ação que está sendo planejada é a capacitação para as equipes diretivas das escolas sobre os protocolos e procedimentos padrões em situações de risco.
O secretário da Segurança, Sandro Caron, fez o apelo para evitar o compartilhamento de imagens e texto na Internet e em grupos de mensagem instantâneas, pois esse ato aumenta a possibilidade de espalhar notícias falsas, o que demanda mais trabalho das forças de segurança.
“Não subestimamos nenhum dado. Muitas mensagens que circulam no Estado são as mesmas que circulam em outros estados do Brasil. Pedimos ao cidadão que, ao receber mensagem com denúncias, busquem os canais oficias, como o disque de denúncia, e evitem compartilhar as mensagens para não ter a disseminação de fake news, o que provoca uma situação de pânico entre as pessoas”.
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Fonte: Jornal Correio do Povo