Investigação – Casa onde vivia autor de atentado contra o STF é incendiada em Santa Catarina

Incêndio na casa onde vivia Francisco Wanderley Luiz começou por volta das 7h deste domingo (17). CBMSC / Divulgação

Ex-esposa de Francisco Wanderley Luiz foi retirada da residência, em Rio do Sul, com queimaduras por todo o corpo

A casa de madeira onde vivia o responsável pelo ataque a bomba ao Supremo Tribunal Federal (STF), Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, foi incendiada no começo da manhã deste domingo (17), em Rio do Sul (SC).

Segundo a ocorrência do Corpo de Bombeiros, o incêndio teria começado pouco antes das 7h e consumido parte de duas estruturas de madeira localizadas no terreno onde Luiz, conhecido como Tiu França, trabalhava como chaveiro. O fogo destruiu a casa e uma espécie de quiosque localizado ao lado da residência.

A ex-esposa de Tiu França, Daiane Dias, foi retirada de dentro da casa com queimaduras por todo o corpo. A Polícia Civil vai investigar as causas do incêndio, mas uma hipótese preliminar é de que ela mesma tenha provocado as chamas. De acordo com amigos e vizinhos da família de Tiu França ouvidos por Zero Hora, o casal tinha uma relação atribulada, marcada por separações e reconciliações. Ultimamente, eles se encontravam afastados.

— Ela aparentava não estar muito bem nos últimos tempos — comenta a amiga da família e vizinha Solange Kreusch, 61 anos, sobre o estado mental da mulher.

No sábado (16), Daiane se encontrava em outro imóvel próximo, onde vivem alguns dos familiares de França, como a mãe e uma irmã. Irritada, orientou os parentes a manterem silêncio e não falarem com a imprensa.

Daiane é a mãe de Guilherme Antônio, enteado de França, com quem mantinha uma relação muito próxima. Guilherme estava muito abalado desde a morte do padrasto, na quarta-feira (13), após ele explodir bombas na Praça dos Três Poderes e morrer ao detonar um explosivo junto à cabeça.

Daiane foi retirada da casa incendiada com queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus, estabilizada e conduzida a um pronto-socorro.

França era filiado ao PL, partido pelo qual concorreu a vereador em Rio do Sul em 2020 e não se elegeu. Amigos e familiares dizem que ele se radicalizou após sofrer sucessivas frustrações, como a separação da ex-esposa, a derrota de Jair Bolsonaro e a sua própria nas eleições, além da perda de bens pessoais por conta de enchentes em Rio do Sul. Sua casa ficava localizada às margens do Rio Itajaí.

Fonte: GZH

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