Racismo: Day McCarthy recebe a maior pena da história no Brasil
A socialite foi condenada ao regime fechado por comentários pejorativos contra a cor de Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank
Day McCarthy pode ser presa depois de cometer racismo contra Titi, filha mais velha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. A socialite foi condenada a oito anos e nove meses de detenção, em regime fechado. Essa é a maior pena deferida pela Justiça brasileira contra uma pessoa que cometeu injúria racial.
A informação foi divulgada para a coluna Fábia Oliveira por Gil Ortuzal, advogado da socialite, que está erradicada no Canadá, nos Estados Unidos. No entanto, Day ainda pode argumentar, uma vez que cabe recurso. A ação segue na Primeira Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Caso a pena não mude, McCarthy pode ser extraditada ao emitirem o mandado de prisão. Giovanna e Bruno ainda não se manifestaram sobre a decisão.
Na audiência de custódia, que aconteceu em maio, Day usou as redes sociais para ofender a esposa do ator. Na ocasião, a ação que correu também na área cível, condenou a moça a pagar R$ 180 mil de indenizações por danos morais. Além disso, o Ministério Público entendeu que ela utilizou imagens da menina sem a autorização dos pais.
No fim da audiência, Day McCarthy afirmou não ter medo da Justiça. “Primeiro que eu não vou aceitar desaforo de filha da puta nenhum, nem de magistrado. Por mim, que se foda! Pode mandar a Interpol atrás de mim por calúnia e difamação, mas eu não fiz nada!”, reclamou.
E seguiu: “Não fiz nada aqui [no Brasil]. Não pratiquei nenhum crime hediondo e a polícia daqui, não vai me prender por calúnia e difamação. Eu dou respeito para ser respeitada, você acha que porque é juiz vai mandar?”.
Day explicou que sua revolta aconteceu porque a ex-cozinheira da Anitta, Lorena Abreu, depôs no processo, confirmando as atitudes que ela teve contra a família Gagliasso. “Vagabunda! Colocaram [a ex-cozinheira] como testemunha”, reforçou.
O caso de racismo contra Titi aconteceu em 2017. Day McCarthy ofendeu a cor da pele da criança, que tinha quatro anos, além de tecer comentários pejorativos sobre o cabelo dela. “Eu senti, eu acho que o que qualquer ser humano decente sentiria, né? É tristeza. É uma sensação de impotência. Covardia, né? É uma criança”, falou Bruno Gagliasso ao relatar o episódio.
Lavagem de dinheiro para o tráfico de drogas
Depois de comparecer à audiência de instrução de julgamento contra Bruno Gagliasso, que aconteceu em maio, na Primeira Vara Federal Criminal, no Rio, Day McCarthy usou as redes sociais para expor sua revolta com relação ao caso. O ator a acusa de racismo, depois dela proferir ofensas contra a esposa, Giovanna Ewbank, e a filha, Titi. O episódio aconteceu em 2017.
“Primeiro que eu não vou aceitar desaforo de filha da puta nenhum, nem de magistrado. Por mim, que se foda! Pode mandar a Interpol atrás de mim por calúnia e difamação, mas eu não fiz nada!”, reclamou numa sequência de vídeos publicados no Instagram.
E seguiu: “Não fiz nada aqui [no Brasil]. Não pratiquei nenhum crime hediondo e a polícia daqui, não vai me prender por calúnia e difamação. Eu dou respeito para ser respeitada, você acha que porque é juiz vai mandar?”.
Sem medir as consequências, a moça mandou o juiz que comandou a instrução “tomar no cu” e “chupar o pau” de Bruno. “Eu mandei todo mundo se foder, mando todo mundo se foder”, gritou.
Day ainda acusou Bruno de lavar dinheiro e burlar impostos, além de afirmar que Giovanna é associada ao tráfico de drogas e que tem até um processo na Justiça, que a investiga por ser cúmplice dos negócios do PCC, uma das maiores facções criminosas do país.
Fonte: Metrópole
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