Cultura – Confira os vencedores da 37ª Moenda da Canção e da 13ª Moenda Instrumental de Santo Antônio da Patrulha
De 9 a 11 de agosto, aconteceu em Santo Antônio da Patrulha a 37ª Moenda da Canção, 13ª Moenda Instrumental e 3ª Moendinha.
O Presidente Nilton Junior da Silveira, enfatizou a dedicação de toda a equipe Moendeira, a importância do apoiadores do evento, Secretaria do Estado da Cultura do Rio Grande do Sul apresenta 37ª Moenda da Canção, 13ª Moenda Instrumental e 3ª Moendinha Patrocínio: DaColônia Alimentos Naturais, DeMello e Arroz Massulo Realização: MOENDA – Associação de Cultura e Arte Nativa Produção: RMorais Produtora e JBA Produções Culturais Financiamento: Pró-cultura – Governo do Estado do Rio Grande do Sul – O futuro nos une.
O evento contou apresentou a 13ª Moenda Instrumental, a 3ª Moendinha e a 37ª edição da Moenda da Canção. Foi mais uma edição com lindas músicas apresentadas no palco da Moenda, que no Ginásio Municipal de Esportes Caetano Tedesco, Santo Antônio da Patrulha, recebeu a comunidade que mesmo com o frio se fez presente em grande número e participou ativamente do evento.
Essa edição trouxe grandes nomes da música do sul do Brasil para os seus shows:
Moenda da Canção, um breve histórico.
A Moenda é um festival de música que acontece na cidade de Santo Antônio da Patrulha, no Rio Grande do Sul.
A história da Moenda começa em 1978. Neste ano, durante um congresso tradicionalista, surgiu a ideia de criar um festival de música nativa na cidade. O projeto foi se concretizar alguns anos depois, quando, em agosto de 1987, nasceu oficialmente a Moenda da Canção Nativa (Moenda – Associação de Cultura e Arte Nativa), transformando-se em uma novidade dentro do cenário dos festivais. Afinal, aos poucos, foi se observando que o Litoral Norte tinha algo diferente na musicalidade do Rio Grande do Sul. A descoberta de novos sons e melodias garimpadas e pesquisadas pelos músicos fez ressurgir no palco a música e o folclore regional, resgatando elementos das tradições Afro e Açoriana. A partir da 9ª edição, já sem o rótulo de Nativa, a Moenda da Canção dá um importante passo na cena musical brasileira e sul-americana: abre-se para todos os ritmos e melodias e torna-se, assim, um festival com espaço para a liberdade de expressão e para o ecletismo, sem preconceitos e pioneiro para o experimentalismo.
O nome do festival representa uma das principais características de Santo Antônio da Patrulha, reconhecida nacionalmente como terra da rapadura – e que chegou a ser uma das cidades mais industrializadas do Estado, com um número expressivo de engenhos de cana de açúcar. Tanto é que, durante a primeira edição, fabricantes de cachaças e rapaduras, todas sem rótulos, foram se instalando ao redor do ginásio. Com o passar dos anos, a produção começou a se destacar e, hoje, a feira é uma grande exposição de produtos da terra. Atualmente, a cidade é uma forte exportadora de derivados da cana de açúcar para o resto do Brasil e para o mundo, além de atrair estudantes de todo o país para a universidade federal e outros cursos técnicos no POLOSAP.
Organizado anualmente pela Moenda Associação de Cultura e Arte, composta por uma diretoria e demais conselhos, o evento é realizado sempre no mês de agosto e tem, agora, o projeto financiado pela LIC (Lei de Incentivo à Cultura). Para o festival acontecer, são feitos sempre um regulamento para inscrições e uma triagem, na qual um corpo de jurados seleciona as músicas concorrentes.
A Moenda é simplesmente assim: chegou como uma daquelas coisas que vêm como quem não quer nada e acabam por conquistar gerações – inclusive aquelas que ainda estão por vir. Ela é feita de encontros e desencontros, é uma mistura de ideias, discussões e muito companheirismo. Para ela acontecer, é preciso haver divergências, conversas, mas, acima de tudo, é preciso saber fazer amigos. Ela é um sonho que nos faz voar em cada canção, e, quando chega a segunda-feira, temos certeza de que ao acordarmos, o palco, o público, os músicos e o festival foram um grande espetáculo. “E é preciso começar a sonhar novamente em busca do novo, novas temáticas, procurando valorizar o passado e o presente”.
Além de ser um festival ininterrupto desde 1987, foi pioneira no estado ao criar a Moenda Instrumental, dando também oportunidade para os músicos instrumentistas apresentarem suas composições. Atualmente, a Moenda é um dos maiores festivais de música do Rio Grande do Sul, e resultado da atitude de um grupo de pessoas e de um povo que sabe reconhecer e aceitar com espírito de renovação tudo que vem de fora, que vem de longe em busca do novo. E o que se espera é que a brisa continue leve, e traga, nos meses de agosto, a todos nós, acordes das grandes canções. Pois, “A GENTE CRESCE COM MÚSICA”.
2022 à 2024- Nilton Junior da Silveira
Vice-presidente – Débora Ramos
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