Barragens do Salto e Santa Lúcia têm risco de ruptura no RS
Defesa civil neste momento esta solicitando a retirada dos moradores, que ficam na rota da barragem do Salto em Jacuí em São Francisco de Assis, na serra gaúcha, pois o risco de ruptura aumentou.
O Rio Grande do Sul permanece com duas barragens em nível de emergência, com risco iminente de ruptura, de acordo com informações atualizadas pela Defesa Civil gaúcha na tarde desta segunda-feira. De acordo com a escala adotada pela Defesa Civil, o nível de emergência é o mais grave e exige a tomada de providências para preservar vidas. As barragens nessa condição são: a Barragem Salto, em São Francisco de Paula, entre os municípios de São José do Herval e Putinga, e a barragem Santa Lúcia, em Putinga.
Em seis barragens, o nível é de alerta, quando anomalias comprometem as condições de segurança: 14 de Julho (em Cotiporã e Bento Gonçalves), Dona Francisca (Nova Palma), Salto Forqueta (São José do Herval/Putinga), Barragem Capané (Cachoeira do Sul), Barragem São Miguel (Bento Gonçalves) e Barragem Saturnino de Brito (São Martinho da Serra).
Nove barragens continuam em nível de atenção, sem comprometimento no curto prazo, mas exigem monitoramento: Barragem Divisa (Canela), Barragem do Blang (Canela), Canastra (Canela), Furnas do Segredo (Jaguari). Barragem do Saibro (Viamão), Barragem A – Assentamento PE Tupy (Taquari), Barragem Filhos de Sepé (Viamão), Barragem do Assentamento PE Belo Monte (Eldorado do Sul) e Barragem Lomba do Sabão (Porto Alegre).
A integridade das barragens é monitorada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul. O estado já chegou a ter ao menos cinco barragens em nível de emergência, mas o número recuou nos últimos dias.
O nível de diversos rios gaúchos tornou a subir em razão das chuvas intensas que voltaram a cair no fim de semana em diversos municípios, incluindo a capital, Porto Alegre. Nesta segunda-feira, as precipitações diminuíram, mas os cursos d’água continuam a receber volume significativo de água.
Fonte: Agência Brasil e Jornal Correio do Povo
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