Estado de Calamidade Pública é decretado no RS por conta de chuvas históricas

Foto: Ricardo Giusti

Os recentes temporais no Rio Grande do Sul têm causado um cenário de devastação sem precedentes, com um trágico saldo de 11 mortos, 21 desaparecidos e 11 feridos, afetando mais de 100 cidades. Em resposta a essa crise, o governo estadual decretou estado de calamidade pública nesta quarta-feira (1º), reconhecendo a gravidade dos “eventos climáticos de chuvas intensas”. Essa medida, anunciada por meio de uma edição extra do Diário Oficial do Estado, destaca a magnitude dos danos causados por chuvas torrenciais, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais, classificados como desastres de Nível III devido aos prejuízos elevados.

Com a entrada em vigor do decreto, órgãos e entidades da administração pública estadual estão mobilizados para prestar apoio à população nas áreas afetadas. Ademais, a gestão pública estadual estará receptiva a solicitações semelhantes por parte dos municípios, as quais serão avaliadas e homologadas pelo Estado. O decreto terá vigência por 180 dias, conforme informado pelo governo do Rio Grande do Sul.

Em uma entrevista coletiva realizada em Porto Alegre, ontem, o governador Eduardo Leite expressou preocupação, afirmando que os temporais representam “o maior desastre do estado”. Ele comparou a situação com as tragédias ocorridas em 2023 e reconheceu a dificuldade de resgatar todas as pessoas afetadas. Os números alarmantes divulgados pela Defesa Civil revelam a gravidade da situação, com milhares de desalojados e desabrigados, além de relatos de vítimas fatais, como o caso de uma adolescente de 17 anos encontrada após um deslizamento de terra em Santa Maria.

Em uma entrevista coletiva realizada em Porto Alegre, o governador Eduardo Leite expressou preocupação, afirmando que os temporais representam “o maior desastre do estado”. Ele comparou a situação com as tragédias ocorridas em 2023 e reconheceu a dificuldade de resgatar todas as pessoas afetadas. Os números alarmantes divulgados pela Defesa Civil revelam a gravidade da situação, com milhares de desalojados e desabrigados, além de relatos de vítimas fatais, como o caso de uma adolescente de 17 anos encontrada após um deslizamento de terra em Santa Maria.

Diante dos danos e das dificuldades operacionais decorrentes das chuvas incessantes, o governador solicitou que os residentes das áreas afetadas busquem abrigo em locais seguros, já que as forças de segurança têm enfrentado obstáculos para realizar os resgates. Como medida preventiva, o governo estadual anunciou a suspensão das aulas na rede pública estadual na quinta (2) e sexta-feira (3) em todo o Rio Grande do Sul.

O cenário de crise levou o governador a solicitar ajuda federal com urgência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora a Força Aérea tenha enviado helicópteros para auxiliar nas operações de resgate, as condições climáticas adversas têm dificultado os esforços de socorro. O presidente Lula comprometeu-se a visitar o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (2) para avaliar de perto a situação.

Além dos danos humanos e materiais, o estado enfrenta o risco iminente de rompimento da barragem Quatorze de Julho, na Serra. Eduardo Leite alertou para a possibilidade de um desastre caso as chuvas persistam, afetando municípios como Cotiporã, São Valentim, Santa Bárbara, Santa Teresa e Muçum. O governo já possui um plano de evacuação da região para lidar com essa ameaça em potencial.

Curta, compartilhe e inscreva em nosso canal do youtube.com/@tvnativoos, curta nossa página no facebook, instagram e veja nossa programação ao vivo portal www.tvnativoos.com.br