11 pessoas são denunciadas pelo Ministério Público por fraude em repasses da saúde em nove municípios do Estado.


O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), através da Promotoria de Justiça Especializada Criminal, ofereceu na segunda-feira, 28 de julho, denúncia contra nove servidores públicos, um empresário do município de Erechim e uma ex-gerente do escritório dele, no âmbito da Operação Descuidado, deflagrada em 18 de junho deste ano, sobre fraudes em repasses financeiros na área da saúde. 

A investigação revelou a prática de crimes de acesso indevido a sistemas de informação e inserção de dados falsos em sistemas oficiais do Estado. Conforme apurado, agentes públicos cederam credenciais pessoais para que terceiros acessassem sistemas restritos da Secretaria Estadual da Saúde. Com isso, foram inseridos documentos falsificados com o objetivo de enquadrar os municípios em critérios técnicos que permitissem o recebimento de repasses mensais de recursos públicos. 

A atuação do Ministério Público do Rio Grande do Sul, resultou ainda em duas decisões judiciais cautelares. A primeira determinou o afastamento de servidores públicos de suas funções em secretarias municipais de Saúde e de qualquer cargo que envolva a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) ou da Rede Bem Cuidar. 

A segunda cautelar proibiu o empresário investigado — do ramo de assessoria em políticas públicas — de contratar ou participar de licitações com o poder público estadual e com os municípios gaúchos, especificamente na área da saúde. 

Sobre prejuízos decorrentes das práticas criminosas, o MPRS informou que ainda segue analisando provas colhidas na operação.

Com informações do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

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