Pernambuco – Prédio desaba no Grande Recife e pessoas são soterradas

Escombros de prédio que desabou em Olinda — Foto: Reprodução/TV Globo/Reprodução TV Nativoos

Segundo bombeiros, há moradores soterrados e crianças estão entre os desaparecidos após desabamento no Janga, em Paulista. Edifício foi interditado em 2010 e ocupado em 2012.

Parte de um prédio desabou, na manhã desta sexta (7), no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife.  Há, ao menos, 19 vítimas: três pessoas morreram, três foram resgatadas com vida e quatro foram para hospital com ferimentos leves. Outras 10 pessoas estão desaparecidas sob os escombros, incluindo crianças, segundo o Corpo de Bombeiros.

O desabamento ocorreu às 6h07. O prédio fica na Rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima e faz parte do Conjunto Beira-Mar. Segundo os bombeiros, um dos blocos desabou totalmente; e outro, parcialmente. Os nomes das vítimas não foram divulgados.

Foram encontrados mortos, em meio aos destroços, um homem de 45 anos, um adolescente de 12 anos e uma mulher de 43 anos. As vítimas resgatadas com vida são uma adolescente de 15 anos, um jovem de 18 anos e uma mulher de 65 anos.

Buscas

De acordo com o coronel Robson Roberto, algumas das vítimas soterradas se comunicam com os bombeiros durante a busca.

“É um trabalho que a gente conta com o auxílio dos cães, que já indicaram onde a gente tem essas possíveis vítimas. As vítimas que estão responsivas foi mais fácil, porque com nosso estímulo, elas nos responderam. Estamos mantendo essas frentes de trabalho, mas é um trabalho que tem que ser feito com calma, com cautela, porque são pessoas que estão sob escombros e a gente obviamente está com a intenção de tirá-las com vida local”, disse.

Esse tipo de prédio, que é popularmente conhecido como “prédio caixão”, tem térreo e três andares e, em cada pavimento há quatro apartamentos. O edifício estava interditado por ordem judicial desde 2010, de acordo com a prefeitura de Paulista. No entanto, foi reocupado em 2012.

Uma vistoria foi feita em 2018 e confirmou a interdição, mas os moradores seguiram no local. Não há informação se as pessoas estavam em algum programa habitacional ou se recebiam algum tipo de suporte para deixarem o local de risco.

Uma mulher que não quis se identificar disse que a irmã, Maria da Conceição, morava no edifício com os filhos.

“A gente ocupou aí porque não tinha onde morar. Minha irmã e os filhos dela estavam lá. Moravam cinco filhos com ela aí. A gente está sem notícia dela”, disse.

As buscas por vítimas seguem no local, com participação de 50 bombeiros e 40 voluntários. Cães farejadores também são utilizados na operação para encontrar pessoas.

Prédio desabou parcialmente no Janga, em Paulista, no Grande Recife — Foto: Reprodução/WhatsApp

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